No atual estágio de desenvolvimento da sociedade, é impossível imaginar o mundo sem o uso do aço. A produção do aço é um forte indicador do estágio de desenvolvimento econômico de um país. Mas, fabricar itens de aço exige técnicas que foram se renovando de forma cíclica. E o início e o processo de aperfeiçoamento do uso do ferro representaram grandes desafios e conquistas para a humanidade.
Ao longo dos anos, com o aprimoramento das tecnologias, descobriu-se que era possível fabricar aço. A partir dessa descoberta, o material serviu como matéria-prima para vários produtos, dos mais simples aos de maior complexidade, principalmente com a criação e desenvolvimento das usinas.
Idade do ferro
O ferro é um dos materiais mais antigos da humanidade. Segundo o Instituto Aço Brasil, a Idade do Ferro, iniciada em 1.200 a.C, foi considerada o último estágio tecnológico e cultural da pré-história, promovendo grandes mudanças na sociedade. Uma dessas transformações veio com o desenvolvimento da agricultura graças a fabricação de utensílios que facilitavam o trabalho no campo. Fora isso, a confecção de armas mais modernas viabilizou a expansão territorial de diversos povos, o que mudou a face da Europa e de parte do mundo.
Aos poucos, novas técnicas foram sendo descobertas, tornando o ferro mais duro e resistente à corrosão. Um exemplo disso foi a adição de calcário à mistura de minério de ferro e carvão, o que possibilitou melhor absorção das impurezas do minério. Novas técnicas de aquecimento também foram sendo desenvolvidas, bem como a produção de materiais mais modernos para se trabalhar com o ferro já fundido.
A grande mudança só ocorreu, porém, em 1856, quando se descobriu como produzir aço como conhecemos hoje. Isso porque o aço é mais resistente que o ferro fundido e pode ser produzido em grandes quantidades, servindo de matéria-prima para muitas indústrias.
A primeira usina da revolução industrial e a criação do aço
Uma das primeiras usinas de aço existentes no mundo foi construída em 1709, na Inglaterra, por Abraham Darby. Contudo, este aço não era mais do que liga de ferro com carbono, que dava ao metal pouca dureza e peso, que facilitava o seu processo de produção. Este tipo de aço era conhecido como aço doce.
Mais tarde, o aço como conhecemos hoje foi descoberto por Henry Bessemer, engenheiro metalúrgico britânico, que em 1856, reduziu o teor de carbono do ferro e entendeu como torná-lo em aço a partir do ferro fundido. Esse processo foi sendo aperfeiçoado no século XIX, com fornos capazes de remover impurezas do ferro e adicionar componentes para aperfeiçoamento e isso permitiu que o aço passasse a ser usado no setor industrial com suas usinas.
Evolução da usinas de aço no Brasil
No Brasil, a exploração do ferro sempre foi propícia devido aos minérios de Minas Gerais e as primeiras usinas começaram a se desenvolver após a chegada da família real portuguesa em terras brasileiras. Porém, o mercado começou a se desenvolver mesmo já no século XX, com o surto industrial entre 1917 e 1930.
Em 1921, foi criada a Companhia Siderúrgica Mineira, que depois tornou-se Siderúrgica Belgo-Mineira. Já na década de 30, teve um grande aumento na produção siderúrgica nacional, incentivada pelo crescimento da Belgo-Mineira que, em 1937, inaugurou a usina de Monlevade, com capacidade inicial de 50 mil toneladas anuais de lingotes de aço.
Em 1937, foram constituídas a companhia siderúrgica de Barra Mansa e a Companhia Metalúrgica de Barbará. Apesar disso, o Brasil continuava muito dependente de aços importados. Esse retrato foi alterado apenas em 1946 com a criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, no Rio de Janeiro.
No ano de 1950, a produção nacional de aço bruto alcançou 788 mil toneladas e teve início uma fase de crescimento continuado da produção do aço no Brasil. Dez anos depois, a produção triplicou e, passados mais dez anos, em 1970, foram entregues ao mercado 5,5 milhões de toneladas.
Só em 1991 começou o processo de privatização das siderúrgicas. Dois anos depois, oito empresas estatais, com capacidade para produzir 19,5 milhões de toneladas (70% da produção nacional), tinham sido privatizadas.
Essa incrível história faz do Brasil, hoje, o país com o maior parque industrial de aço de toda a América do Sul, além de ter a maior produção da América Latina, ser o 6º exportador líquido e 9º produtor de aço no mundo.
A Sacchelli
Com mais de 56 anos de atuação no setor metal mecânico, a Sacchelli desenvolveu uma grande estrutura técnica e operacional para comercialização de aços especiais não planos para construção mecânica.
Por meio da Anthis Metalúrgica e de outros fornecedores qualificados, estamos preparados para fornecer peças pré-usinadas ou totalmente acabadas conforme desenho, com peso máximo de 25 toneladas.
Quer saber mais sobre aço e nossos processos? Fique ligado no nosso blog ou entre em contato com a nossa equipe. Estamos sempre dispostos a atender às necessidades de nossos clientes.
(11) 2465-2350